segunda-feira, 25 de setembro de 2017

AS 2 ALIANÇAS

AS '' 2 ALIANÇAS''


Ao traduzir estes versículos resultou o nome "Novo Testamento", que foi dado à segunda parte da Bíblia e, consequentemente, o de Velho ou Antigo Testamento, dado à primeira. Na nota de rodapé desta tradução, em vez de "Novo Testa
mento", consta a expressão "Novo Concerto" que outras traduções substituem por "Nova Aliança", termo que usaremos daqui por diante porque é o usado pela tradução Almeida Revista, a mais comum em nosso meio. De qualquer maneira, o que aprendemos deste ensinamento de Jesus é que Ele veio estabelecer uma nova aliança com Seu povo na Terra, e se existe uma nova aliança é porque houve anteriormente uma antiga aliança entre Deus e Seu povo, fato que realmente aconteceu junto ao Monte Sinai, conforme podemos ler em Êxodo 19:5-8 e 24:6-8. Explicando o assunto, São Paulo escreveu aos hebreus, dizendo-lhes que "quando Ele [Jesus] diz Nova [aliança], torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, está prestes a desaparecer" (Heb. 8:13). Com isto, o apóstolo torna bem clara a verdade de que a nova aliança feita por Jesus Cristo, com 
Seu sangue derramado no Calvário, substituiu uma outra que foi chamada de antiga aliança e que deixou de existir nessa ocasião. "De fato", explica São Paulo, repetindo o que disse o profeta Jeremias: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na Minha aliança, e Eu não atentei para eles, diz o Senhor" (Heb. 8:8 e 9, e Jer. 31:31 e 32). A que primeira ou antiga aliança se referem o apóstolo e o profeta? Vejamos como a Epístola aos Hebreus explica este assunto. Vamos usar a tradução CBC, lembrando o que está escrito na respectiva nota de rodapé: "Testamento: a mesma palavra grega pode ser traduzida em português como 'Testamento' e como 'Aliança'. Neste parágrafo, ela é empregada ora num sentido ora noutro." A explicação dada por esta Carta é a seguinte: "Por isso Ele [Cristo] é Mediador do novo testamento. Pela Sua morte expiou os pecados Porque, onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador. Um testamento só entra em vigor depois da morte do testador Por esta razão, nem mesmo o primeiro testamento foi inaugurado sem uma efusão de sangue. Moisés, ao concluir a proclamação de todos os mandamentos da Lei, em presença de todo o povo reunido tomou o sangue dos touros e dos cabritos imolados... aspergiu com sangue,... dizendo: Este é o sangue da aliança que Deus contraiu convosco." Heb. 9:15-20. (Ver Ex. 24:8.) Está claro, pois, que na história do povo ou da Igreja de Deus na Terra existem duas alianças, sendo que a primeira, a antiga, foi celebrada junto ao Monte Sinai por ocasião da entrega dos Dez Mandamentos escritos em duas tábuas de pedra, e ratificada com sangue de animais. A segunda, a nova, foi ratificada "com sacrifícios a eles superiores" (v. 23), no Calvário, com o sangue do próprio Cristo, como já vimos em Mateus 26:27 e 28. A respeito desta nova aliança, está escrito o seguinte na Epístola aos Hebreus: "Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor. Nas suas mentes imprimirei as Minhas leis, também sobre os seus corações as inscreverei; e Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo." Heb. 8:10. Há três detalhes muito importantes que caracterizam estas duas alianças, e que são os seguintes: 1) Ambas as alianças foram ratificadas com sangue: a primeira, a antiga, com o sangue de animais; e a segunda, a nova, com o sangue do próprio Cristo; 2) em ambas as alianças o povo deve reconhecer o Senhor como seu Deus, e Deus, da Sua parte, aceita os que participam desta aliança como Seu povo peculiar na Terra (Êx. 19:5-8 e Heb. 8:10); e 3) em ambas, o documento básico é a lei de Deus, a lei dos Dez Mandamentos que, na primeira aliança, na antiga, foi escrita em tábuas de pedra, e na segunda, na nova, é escrita nas mentes e corações dos que são o povo de Deus (Heb. 9:19 e 20; Êx. 24:8; Heb. 8:10 e Jer. 31:31-33). De acordo com estes três detalhes, quem quiser fazer parte da nova aliança, aquela que Cristo ratificou com Sua morte na cruz do Calvário, precisa: 1) aceitar o sangue de Cristo como penhor de sua redenção; 2) reconhecer a Deus como seu único Deus; 3) deixar que Deus escreva Sua lei, a lei dos Dez Mandamentos, no seu coração e na sua mente. Quem deixa de cumprir qualquer um destes três itens, rompe a aliança com Deus, tal como fizeram os israelitas quando construíram seu bezerro de ouro, ato que indicava claramente que abandonavam o Senhor como seu Deus. Consideraremos ainda um outro detalhe muito importante a respeito destas duas alianças: aquele que diz respeito à sua antiguidade. A primeira aliança foi chamada de antiga por ter sido celebrada e ratificada nos tempos do Antigo Testamento, junto ao Monte Sinai, e a segunda, a nova, foi ratificada pelo próprio Cristo no Calvário, com Seu próprio sangue. Como podemos ',ver a razão destes dois nomes, "antiga" e "nova" alianças, é apenas cronológica, isto é, são assim chamadas porque a antiga foi celebrada e ratificada antes, e a nova foi ratificada depois. Acontece, porém, que em Apocalipse 13:8 o Livro de Deus afirma que "o Cordeiro... foi morto desde a fundação do mundo", sem dúvida porque foi naquela ocasião que Cristo Se ofereceu para morrer em lugar do pecador. Desde então, portanto, Jesus já Se considerava "morto" em resultado de uma aliança que estava fazendo e cujos resultados seriam eternos. Vendo o assunto sob este ângulo que, aliás, é o real, podemos dizer sem medo de errar que a nova aliança, embora tenha sido ratificada por Cristo apenas no Calvário, já tinha sido celebrada por Ele antes da fundação do mundo. Por isto, ela é anterior à antiga, que foi celebrada e ratificada bem mais tarde, junto ao Monte Sinai. É por isto que a Bíblia, em suas diferentes traduções, chama esta última aliança, a antiga, de "parábola", "figura", "alegoria", "símbolo", etc.. da nova, (Heb. 9:9), porque esta é que é a real. "Quando veio Cristo,... Ele" Se tornou "Mediador da nova aliança" (Heb. 9:11 e 15), isto é, Ele veio ratificar a aliança eterna celebrada por ocasião da fundação do mundo. É por isto que ela tornou "envelhecida" a primeira aliança (Heb. 8:13), a que tem o nome de antiga. 
Resumindo, podemos dizer que Deus, na Sua onisciência, previu que o homem iria pecar, transgredindo Sua lei. E Jesus, já por ocasião da fundação do mundo, ofereceu-Se para morrer em seu lugar, celebrando uma aliança eterna que ratificou no Calvário, quando morreu em lugar do homem e derramou ali o Seu sangue. Sendo este um assunto tão subjetivo, para ilustrá-lo, Deus celebrou com Seu povo a aliança do Sinai que, consequentemente, é apenas uma alegoria, uma ilustração da eterna aliança que Deus fez com Seu povo, com Sua igreja, desde os tempos da fundação do mundo. 
Além disto, fique bem claro e bem gravado na nossa memória o fato de que, de acordo com o contexto em que é usada, a palavra "testamento" tem três sentidos bastante distintos um do outro, e que não devem nem podem ser confundidos. Os dois primeiros são os de "aliança" e "documento", usados na Bíblia, e o terceiro lhe foi dado pelos homens quando se valeram desta palavra para identificar as duas partes em que está dividido o Livro de Deus, os dois Testamentos. Como dissemos, estes três sentidos não devem e não podem ser confundidos, bastando, para isto, prestar um pouco mais de atenção quando surgir qualquer dificuldade. Muitos cristãos há, porém que ou não prestam a atenção necessária nestes casos, ou procuram confundir o assunto, usando a palavra "Testamento" com sentido diverso do que o do contexto, apenas para tentar "provar" algo que não 
está escrito na Bíblia. O erro mais comum é o de confundir a expressão "Antigo Testamento" (livros da Bíblia) com o "antigo testamento" que significa "antiga aliança". Ora, dizem eles, como a nova aliança, a que foi ratificada por Cristo no Calvário, fez desaparecer a antiga aliança, aquela que foi celebrada e ratificada no Sinai, e que era apenas uma ilustração da primeira, assim também o Novo Testamento (os livros da Bíblia) fez desaparecer o Antigo Testamento (livros da Bíblia), fazendo com que este não tenha mais valor. Evidentemente, isto não está correto. Existe, neste raciocínio, uma visível e proposital troca de sentidos, com o propósito de invalidar a lei dos Dez Mandamentos que está escrita na sua forma completa e integral apenas nos livros do Velho Testamento.
PORTANTO E UMA NOVA ALIANÇA KAINOS RENOVADA E NÃO INÉDITA POIS E CHAMADA DE NOVA e ETERNA Hebreus 13:20 ora se e nova e Eterna não e inédita mais Renovada.
ESSAS 2 IMAGENS ILUSTRAM BEM O ASSUNTO.



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