quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Nossa homenagem a todos nossos irmãos e irmãs que dormiram na esperança da ressurreição dos justos em Jesus


Estava, porém, enfermo um certo Lázaro, de betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta.
E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com ungüento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava enfermo.
Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.
E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
Ouvindo, pois, que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava.
Depois disto, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judéia.
Disseram-lhe os discípulos: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e tornas para lá?
Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;
Mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.
Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo.
Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono.
Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto;
E folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acrediteis; mas vamos ter com ele.
Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele.
Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura.
(Ora Betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios. )
E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu irmão.
Ouvindo, pois, Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém, ficou assentada em casa.
Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.
Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar.
Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia.
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?
Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.
E, dito isto, partiu, e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está cá, e chama-te.
Ela, ouvindo isto, levantou-se logo, e foi ter com ele.
(Pois, Jesus ainda não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara.)
Vendo, pois, os judeus, que estavam com ela em casa e a consolavam, que Maria apressadamente se levantara e saíra, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro para chorar ali.
Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se.
E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê.
Jesus chorou.
Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava.
E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?
Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela.
Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.
Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido.
Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste.
E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora.
E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir.
João 11:1-44

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

12 RAZÕES POR QUE A “LEI DE DEUS” E A “LEI DE CRISTO” SÃO UMA SÓ E A MESMA

12 RAZÕES POR QUE A “LEI DE DEUS” E A “LEI DE CRISTO” SÃO UMA SÓ E A MESMA


Disse Jesus: “Eu o Pai somos um” (João 10:30)

* 1 - Porque não há qualquer evidência bíblica de que haja uma “lei de Cristo” que tenha tomado o lugar da “lei de Deus” e os que fazem essa interpretação apenas partem de inferências e hipóteses indemonstráveis.
- Obs.: Uma interpretação popular e comum é de que agora o cristão seria regido por uma “lei de amor”, segundo Cristo teria ensinado, com “novos mandamentos” (Mat. 22:36-40). Mas basta comparar tais textos com Deu. 6:5 Lev. 19:18 para ver que Ele apenas reitera o que Moisés havia dito. Claro, as leis de Deus SEMPRE tiveram por base o duplo princípio de “amor a Deus” e “amor ao próximo”.

* 2 - Porque Paulo se refere à “lei de Deus” de forma normal, dizendo que a conserva na mente desejoso de obedecê-la, a despeito da “lei” concorrente do pecado que o assedia, e que a “inclinação da carne” não está sujeita à lei de Deus, etc. (Rom. 7:22, 25; 8:7,8). Ele ainda fala em “lei de Deus”, “mandamentos de Deus”, coisas que teriam sido ultrapassadas na interpretação antinomista e neoantinomista, e emprega o tempo verbal presente o tempo todo nas passagens citadas.
- Obs.: Paulo diz que “a lei [de Deus] É (não diz ‘era’) santa, justa e boa”, além de prazenteira e de conservá-la na mente (Rom. 7:12, 14, 22). E a identifica como a que traz o preceito “não cobiçarás” (vs. 7 e 8). Pela tortuosa interpretação dos neoantinomistas da teologia novidadeira do dispensacionalismo, ele devia concentrar-se em falar somente em “lei de Cristo” daí em diante, e ao falar em “lei de Deus” devia indicar isso pelo uso do pretérito, não do tempo verbal presente.

* 3 - Porque Paulo enumera normalmente os mandamentos do Decálogo (“lei de Deus”) indicando-os aos cristãos de Roma para serem obedecidos segundo o princípio do “amor”, em vez de falar em mandamentos da “lei de Cristo” (Rom. 13:8-10). No vs. 9 ele toma a parte pelo todo ao dizer que “se houver qualquer outro mandamento. . .” Ele sabia haver não “outro”, mas “outros”.
- Obs.: Paulo decerto não julgou necessário citar um por um dos mandamentos, pois o seu objetivo nessa passagem não é “revalidar” mandamentos, tornando-os vigentes aos cristãos.

* 4 - Porque Paulo lembra aos crentes de Éfeso mandamentos do Decálogo (citando especificamente o 5o., 8o., 9o. e 10o. mandamentos--Efé. 6:1-3; 4:25-31) como sendo ainda válidos e vigentes.
- Obs.: Ele devia apelar-lhes para respeitarem os mesmos princípios segundo um código diferente, que seria a “lei de Cristo”, caso as interpretações erradas referidas tivessem fundamento.
* 5 - Porque Paulo fala que importa agora obedecer os “mandamentos de Deus”, e não “os mandamentos de Cristo” (1 Cor. 7:19).
- Obs.: Para ver o que os contemporâneos de Paulo entendiam com esta linguagem de “mandamentos de Deus” basta ler Rom. 7:7-13 e claramente se percebe que são os mandamentos do Decálogo. Claro que isso ainda inclui outros deveres, como “pregar o evangelho a todo o mundo”.

* 6 - Porque Paulo diz retoricamente estar agora sob a “lei de Cristo” (1 Cor. 9:21), sendo que em Gál. 6:2 a define como sendo “levai as cargas uns dos outros”, o que é mera reiteração de uma parte da “regra áurea” que o próprio Cristo expressou em Mat. 22:36-40--amar ao próximo como a si mesmo.
- Obs.: A outra parte dessa “regra áurea” é o mandamento SEMELHANTE, de “amar a Deus sobre todas as coisas”, sendo que de ambos esses mandamentos “dependem toda a lei e os profetas”.
.
* 7 - Porque João no Apocalipse diz claramente que os fiéis filhos de Deus se caracterizam como aqueles que “guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus” (Apo. 14:12), em vez de falar dos que “guardam os mandamentos de Cristo”.

- Obs.: Claro, são os mesmos, não havendo essa dicotomia artificial que se quer criar entre “mandamentos de Cristo” e “mandamentos de Deus” (ou “lei de Cristo/lei de Deus”).

* 8 - Porque em Hebreus 8:6-10, ao falar da mudança do Velho para o Novo Concerto, esta importante passagem trata das “Minhas leis” (de Deus), que são escritas nos corações e mentes dos que aceitam esse Novo Concerto [Novo Testamento], e não “leis de Cristo”.
- Obs.: Este tópico é importantíssimo: mostra como no Novo Testamento o cristão terá a “lei de Deus” escrita nos seus corações e mentes, e é aquela que Paulo mesmo ilustrou como estando nos corações de carne dos que são de Cristo (2a. Cor. 3:2-6). Ele usa a mesma ilustração de Pro. 7:2, 3 e Eze. 36:26, 27, e certamente ao tratar de “tábuas de pedra/tábuas de carne” tinha em mente o CONTEÚDO TODO das tábuas de pedra transferido para as tábuas de carne dos corações. Do contrário, nem faria sentido ele usar a mesma metáfora de Ezequiel que, certamente, tinha em mente 10 preceitos das tábuas de pedra, não somente 9.

* 9 - Porque Tiago menciona os mandamentos do Decálogo (que seria a “lei de Deus”) como normativos aos cristãos, em vez de concentrar-se em falar em “lei de Cristo” (Tia. 2:10-12).
- Obs.: Alguns entendem às avessas as palavras de Tiago, pensando que ele está dizendo que já que ninguém obedece plenamente os mandamentos, pois se tropeça num, falhou em todos, então ficamos dispensados dos mesmos. É exatamente o contrário, pois o que Tiago diz é reflexo do que Cristo disse em Mat. 5:48: “Sede vós perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus”. E lembremo-nos que quando Tiago escreveu sua epístola, ele e seus leitores primários sabiam que a parte cerimonial da lei já não mais valia.

* 10 - Porque João fala da “lei de Deus” e da “lei de Cristo” intercambiavelmente em suas várias epístolas (ver 1 João 2:7; 3:21-24; 4:7-12, 21).
- Obs.: Ele não deixa a mínima pista de que haja qualquer contraste entre ambas.

* 11 - Porque João, no contexto em que fala de “lei de Deus” e “lei de Cristo” intercambiavelmente, ao definir o pecado diz que é “transgressão da lei” (1 João 3:4), não especificando falar em “lei de Cristo”.
- Obs.: Esta definição bíblica de pecado é curiosamente evitada pelos da linha neoantinomista dispensacionalista. Parece que não gostam nem um pouco do texto como aparece em inúmeras versões nacionais e internacionais, definindo pecado como “transgressão da lei”. De que lei seria pecado uma transgressão? Da lei da oferta e da procura? Da lei do menor esforço? Da lei da gravidade? Quem souber responder estas perguntas saberá o que está sendo dito pelo Apóstolo.

* 12 - Por que faz parte da mais legítima tradição cristã que os primeiros 4 mandamentos do Decálogo tratam de nossos deveres para com Deus, e os 6 últimos, idem quanto ao próximo, o que é mera síntese (não substituto) da mesma “lei de Cristo”, ou Sua conhecida “regra áurea” de Mat. 22:36-40.
- Obs.: Luteranos, presbiterianos, batistas e anglicanos dizem exatamente isso em suas confissões de fé de séculos, e sendo que “os 4 primeiros mandamentos” referem-se a nossos deveres para com Deus, isso inescapavelmente inclui o 4o. Mandamento do Decálogo--o do sábado (ainda que esses cristãos tentem reinterpretá-lo para legitimar o injustificável domingo). Antes da Reforma Protestante isso já era assim basicamente ensinado por católicos e ortodoxos.

Rhodrigo Yoyo/ Lucas

O DOM DE PASTOR:

 O DOM DE PASTOR:

 



Somente o título não é suficiente, é necessário o Dom espiritual e que seja evidenciado na prática por um ministério de êxito e uma conduta disciplinada (I TM 5:1-2) por causa da complexidade desta função. 


 






A DUPLA FUNÇÃO DO PASTOR:

Em João 21:15-17, na conversação que Jesus teve com Pedro ele utilizou os termos para a dupla função de Pastor que são:
  Apascentar (vs. 15,17). O vocábulo significa “alimentar, dar comida”. A linguagem – é figurada e traduz o dever de doutrinar, ministrar conhecimento, dirigir ao bom caminho.

 B- Pastorear (v.16). Pastorear exige todas as qualidades para apascentar e ainda mias, buscar, alimentar, proteger dos tempos maus e animais ferozes (Amós 3:12; II SM 5:2), e ainda busca as débeis ovelhas (EZ 34:8; LC 15:1-7).

AS QUALIDADES DO PASTOR:

Como parte da função o Pastor tem os seguintes encargos:

 Doutrinar os crentes (I TM 3:2);

 Apascentar o rebanho de Deus (I PE 5:1-3);

 Exercer vigilância com amor (AT 20:28);

 Admoestar com amor (AT 20:31; II TM 4:2);

 Cuidar dos necessitados (GL 2:9-10);

 Visitar os enfermos (TG 5:14-15);

 Cumprir o papel de despenseiro (I CO 4:1-2).

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

O QUE SIGNIFICA “OBRAS DA LEI” E “DEBAIXO DA LEI”?

O QUE SIGNIFICA “OBRAS DA LEI” E “DEBAIXO DA LEI”?



Por Tsadok Ben Derech




Muitas pessoas se confundem com os escritos de Sha’ul (Paulo) acerca da Torá em razão de duas expressões que aparecem na B’rit Chadashá (“NT”), sendo que tais expressões somente existem nos escritos de Sha’ul (Romanos, Gálatas e 1ª Coríntios). As duas expressões, incompreendidas pelos teólogos cristãos, são “obras da lei” e “debaixo da lei”.

Eis os textos em que constam as expressões:

a) “obras da lei” - Rm 3:20, 28 e 9:32; Gl 2:16; 3:2,5 e10;

b) “debaixo da lei” – Rm 2:12; 3:19; 6:14-15 e 7:23; Gl 3:23; 4:5; 4:21 e 5:18; I Co 9:20.

O primeiro termo, “obras da lei”, é melhor compreendido por meio da passagem de Gálatas 2:16, em que Sha’ul escreveu:

“Sabendo que o homem não é justificado pelas OBRAS DA LEI, mas pela fé em Yeshua HaMashiach, temos também crido em Yeshua HaMashiach, para sermos justificados pela fé do Mashiach e não pelas OBRAS DA LEI, porquanto pelas OBRAS DA LEI nenhuma carne será justificada”.



Sha’ul usa a referida expressão para descrever o falso método de justificação que é diametralmente oposto à “fé em Yeshua HaMashiach”. Para Sha’ul, as “obras da lei” não são os mandamentos da Torá, porém uma heresia muito comum em sua época.

A expressão “obras da lei” é um termo técnico-teológico usado em um dos Documentos do Mar Morto chamado MMT, que diz:

“Agora NÓS ESCREVEMOS para você algumas das OBRAS DA LEI, aquelas que NÓS DETERMINAMOS que sejam benéficas para você...

E vai ser creditada a você como justiça, naquilo que você tem feito o que é certo e bom diante dele...”

(4QMMT (4Q394-399),  Seção C, linhas 26b-31, grifei).



Observe no texto citado que as “obras da lei” eram mandamentos criados pelos religiosos daquela época, ou seja, eram mandamentos de homens e não mandamentos do ETERNO. Tais regras humanas não estavam de acordo com a Torá de YHWH, porém, os religiosos afirmavam incorretamente que aqueles preceitos tinham origem nas Sagradas Escrituras. Com efeito, as descobertas arqueológicas do Mar Morto lançaram luzes para o entendimento do conceito de Sha’ul, visto que foram descobertos inúmeros manuscritos contendo a cláusula “obras da lei”. Por conseguinte, basta estudar estes manuscritos para se entender qual era a definição de “obras da lei” sob a ótica do Judaísmo do primeiro século.

Os documentos sobre as “obras da lei” são conhecidos como “misquat ma’aseh haTorah”, tratando-se de cartas haláquicas nas quais se expõe de maneira sistemática a halachá do grupo gumrânico. Nos textos descobertos, há uma grande gama de normas que não estão nas Escrituras, mas são determinadas aos homens como se fossem capazes de trazer justificação. Ou seja, “obras da lei” são preceitos criados por homens e com a pretensão de causar a justificação, não encontrando respaldo nas Escrituras.

Vamos dar um exemplo prático. Hoje em dia, muitos pastores evangélicos dizem: “A Bíblia proíbe que a mulher corte o cabelo e depile as axilas”. Onde tal preceito consta na Bíblia? Em lugar nenhum! Assim, os líderes religiosos da atualidade agem da mesma forma que seus pares no primeiro século: criam mandamentos de homens e obrigam que as pessoas os cumpram. Yeshua criticou abertamente as regras inventadas pelos homens contrárias às Escrituras (Mc 7: 1-13).

Infere-se daí que a expressão “obras da lei” significa regras criadas pelos homens como se fossem mandamentos do ETERNO, mas que não constam das Escrituras, ou seja, trata-se de verdadeiro “legalismo”.

Assim, conclui-se que, em Gálatas 2:16, Sha’ul estava criticando regras criadas por homens (“obras da lei” = “legalismo”) e não os mandamentos do ETERNO existentes na Torá.

Deve-se, pois, fazer uma distinção entre duas expressões veiculadas por Sha’ul: Torá (ou Lei) e “obras da lei”. A Torá recebeu os aplausos de Sha’ul; as “obras da lei” não. Verifique como o emissário elogia a Torá e critica as “obras da lei”:

a) sobre a Torá (Lei), cujos mandamentos provêm do ETERNO, escreveu que é santa, justa e boa (Rm 7:12); que nunca cometeu ofensa contra a Torá (At 25:8) e que confirma a validade da Torá (Rm 3:31);

b) sobre as obras da lei (= mandamentos de homens/legalismo), redigiu que nenhum homem será justificado por elas (Rm 3:20 e 28) e que servem como pedra de tropeço (Rm 9:32).

“Obras da lei” significa legalismo, definido como (1) o conjunto de regras criadas por homens sem respaldo nas Escrituras; ou (2) o pensamento de que alguém conseguirá obter a justificação perante o ETERNO mediante suas próprias forças no cumprimento dos mandamentos, sem depender da graça.

Então, se “obras da lei” quer dizer legalismo, podemos retraduzir os textos bíblicos em que a expressão aparece, valendo-se dos manuscritos em aramaico (Peshitta):

“porquanto pelo legalismo nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela Torá é o pleno conhecimento do pecado.”

(Rm 3:20).



“concluímos pois que o homem é justificado pela fé e não por ser legalista em sua observância da Torá.”

(Rm 3:28).



“Por quê? Porque não buscavam pela fé, mas por legalismo; e tropeçaram na pedra de tropeço.”

(Rm 9:32).



“sabendo, contudo, que o homem não é justificado pela observância legalista, mas sim, pela fé no Mashiach Yeshua, temos também crido no Mashiach Yeshua para sermos justificados pela fé no Mashiach, e não pela observância legalista; pois por legalismo nenhuma carne será justificada.”

(Gl 2:16).



“Só isto quero saber de vós: Foi pela observância legalista da Torá que recebestes a Ruach [Espírito], ou pelo ouvir pela fé?”

(Gl 3:2)



“Aquele pois que vos dá a Ruach [Espírito], e que opera milagres entre vós, acaso o faz pelo legalismo na observância da Torá, ou pelo ouvir com fé?”

(Gl 3:5).



“Pois todos os que confiam no legalismo de sua observância da Torá estão debaixo de maldição...”

(Gl 3:10).



Avalie o último texto: o legalismo é tratado como maldição (Gl 3:10), enquanto o cumprimento correto da Torá é uma benção (Dt 28:1-14). Insta repetir: Sha’ul sempre defendeu a Torá (Lei), mas lutou contra o legalismo (“obras da lei”).

Agora, estudar-se-á uma segunda expressão, conhecida como “debaixo da lei”, que é muito deturpada pela teologia cristã, que não compreende o texto de Romanos 6:14:

“Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais DEBAIXO DA LEI, mas debaixo da graça”.



Sha’ul usa a expressão “debaixo da lei” como sendo diametralmente oposta à “debaixo da graça”.

Alguns acham erroneamente que antes da vinda de Yeshua não havia graça. Afirmam que na época do “Antigo Testamento” o ETERNO não agia com graça. Será verdade?

Em hebraico, a palavra “chessed” significa graça, e aparece pelo menos 240 vezes no Tanach (“AT”), apesar de algumas traduções substituírem o vocábulo “graça” por “misericórdia”. Citam-se apenas algumas passagens em que o texto original usa a palavra “graça”:

“Noach [Noé], porém, encontrou graça aos olhos de YHWH.”

(Gn 6: 8).



“Moshé disse a YHWH: ‘Vê, tudo me disseste’: ‘Faça essas pessoas se moverem!’. No entanto, tu não me fizeste saber a quem enviarás comigo. Mesmo assim, tu dissestes: ‘Eu o conheço pelo nome’, e também: ‘Você encontrou graça em meus olhos’.”

(Ex 33:12).



“YHWH passou diante dele e anunciou: ‘YHWH é Elohim misericordioso e compassivo, lento para irar-se, cheio de graça e verdade, ele mostra graça até a milésima geração...’”

(Ex 34: 6-7).



“YHWH, tu és bondoso e perdoador, cheio de graça para com todos que clamam a ti.”

(Sl 86: 5).



“Cantarei a graça e a justiça; cantarei a ti, YHWH.”

(Sl 101: 1).



“Deem graças a YHWH, porque ele é bom, porque sua graça dura para sempre.”

(Sl 136:1).



“Eu, porém, posso entrar em tua casa por causa de tua grande graça e amor.”

(Sl 5: 8 [7]).



Salva-me por tua graça.”

(Sl 6:5 [4]).



Bondade e graça me acompanharão todos os dias de minha vida; e viverei na casa de YHWH por anos e anos vindouros.”

(Sl 23: 6).



“Lembra-te de tua compaixão e graça, YHWH...Não relembres meus pecados ou transgressões da juventude, mas lembra-te de mim de acordo com tua graça, por causa de tua bondade, YHWH...Todos os caminhos de YHWH são graça e verdade àqueles que guardam sua aliança e seus ensinamentos.”

(Sl 25: 6, 7 e 10).



Como vimos nos textos acima, todos extraídos do Tanach (“AT”), ou seja, antes da vinda de Yeshua, sempre existiu a graça do ETERNO! Yeshua não inaugurou a graça, mas foi a manifestação visível e poderosa da preexistente graça do ETERNO, graça esta que sempre foi derramada na vida daqueles que servem a Elohim. Logo, o ensino cristão de que antes de Yeshua vigorava a Lei e depois de Yeshua apareceu a graça é manifestamente falso!

Eis a tradução correta de Yochanan (João) 1:17, que se extrai diretamente da versão Peshitta em aramaico:

מֵטֻל דּנָמוּסָא בּיַד מוּשֵׁא אֵתִיהֵב שׁרָרָא דֵּין וטַיבּוּתָא בּיַד יֵשׁוּע משִׁיחָא הוָא

“Porque a Torá foi dada por meio de Moshé. E ainda: a verdade e a graça existiram através de Yeshua HaMashiach”.



Ora, se Yeshua HaMashiach é o ETERNO, deduz-se com absoluta certeza que a verdade e a graça sempre existiram desde a eternidade!

Portanto, o homem sempre esteve debaixo da graça e nunca deveria estar “debaixo da lei” (legalismo humano). Consequentemente, “debaixo da lei” não significa estar debaixo da Torá, visto que a Torá (instrução, orientação do ETERNO) foi criada para o benefício do próprio homem. “Debaixo da leinão significa os mandamentos da Torá, mas sim os falsos ensinos e regras criadas por homens (“legalismo”), bem como o pensamento de que o homem pode ser salvo por sua própria força. Curial lembrar: a Torá é perfeita (Sl 19:8 ou 19:7), porque foi instituída por YHWH.

Em suma, deve o homem obedecer à Torá, e não ao legalismo. Com fundamento nos escólios apresentados, mister retraduzir os versículos que constam a expressão “debaixo da lei”, em conformidade com os manuscritos em aramaico:

“Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo do legalismo mas debaixo da graça.

Pois quê? Havemos de pecar porque não estamos debaixo do legalismo, mas debaixo da graça? De modo nenhum!”

(Rm 6:14-15)



“mas vejo nos meus membros outra ‘lei’ guerreando contra a Torá do meu entendimento, e me levando cativo à ‘lei’ do pecado, que está nos meus membros.”

(Rm 7:23).



“Para os judeus eu me pus na posição de judeu, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo do legalismo como se estivesse eu debaixo legalismo (embora debaixo do legalismo eu não esteja), para ganhar os que estão debaixo do legalismo.”

(I Co 9:20).



“Mas, antes que viesse a fé, estávamos presos ao legalismo, encerrados até aquela fé que se havia de revelar.”

(Gl 3:23).



“Dize-me, os que quereis estar debaixo da observância legalista, não ouvis vós a Torá?”

(Gl 4:21)



“Mas, se sois guiados pela Ruach [Espírito], não estais debaixo da observância legalista da Torá.”

(Gl 5:18).



Não restam dúvidas de que as expressões “obras da lei” e “debaixo da lei” (= legalismo) são termos que indicam algo mal, ruim, nocivo. Obviamente, estas expressões não se referem à Torá do ETERNO, porque Sha’ul (Paulo) afirmou categoricamente que a Torá é “santa, justa e boa” (Romanos 7:12).

Conclusão: não devemos nos sujeitar ao legalismo, que se traduz em regras criadas por homens e na falsa ideia de que é possível alcançar a salvação mediante a própria força. Por outro lado, devemos obedecer à Torá do ETERNO para desfrutarmos de sua graça. Os desobedientes que não se arrependerem não terão acesso à graça, e serão condenados, conforme ensinou Yeshua:

“Então eu [Yeshua] lhes direi claramente: ‘Nunca vos conheci! Apartai-vos de mim, vós que praticais a transgressão à Torá

(Mt 7:23)

terça-feira, 24 de outubro de 2017

O Selo de Deus



O Selo de Deus

Quando Cristo morreu as ordenanças foram abolidas (páscoa, circuncisão, sacrifícios de animais, etc) a Lei de Deus, os Dez Mandamentos não.
Quantos tipos de Leis encontramos na Bíblia?
1º) LEIS CIVIS – Para reger a nação de Israel.
“Disse o SENHOR: Se ALGUÉM FURTAR um boi ou ovelha, e o degolar ou vender, por um boi PAGARÁ cinco bois, pela ovelha, quatro ovelhas”
2º) LEIS DE SAÚDE – Para a Felicidade e Bem estar do Povo.
“Falou mais o SENHOR a MOISÉS dizendo: Falem aos filhos de Israel: ESTES SÃO OS ANIMAIS QUE COMEREIS…”
3º) LEIS CERIMONIAIS – Regia todo o Cerimonial do SANTUÁRIO.
“ Falou o SENHOR a Moisés: Se alguém do povo pecar contra algum mandamento, oferecerá um cordeiro sem defeito, sobre a cabeça do animal CONFESSARÁ O SEU PECADO E O DEGOLARÁ”
4º) LEI MORAL – 10 Mandamentos Regem todos os seres no Universo – incluindo o Próprio DEUS.
“Então falou DEUS todas essas palavras dizendo: NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM…”
Veja a diferença entre as Leis Moral e a Lei Cerimonial.
Lei Moral – 10 Mandamentos Lei Cerimonial
Escrita por Deus (Ex 31:18) Escrita por Moisés (Deut. 31:9)
Escrita em Tábuas de Pedra (Ex 31:18) Escrita em livros (Deut. 31:26)
Eterna (Exodo 31:17) Só até a Cruz (Colossenses 2:16)
Para todos os homens (Isaías 56:06) Só para os judeus (Levítico 23)
Sábado Semanal (Ex 31:17) Sábados Anuais (Levítico 23)
Dentro da Arca da Aliança (Deut 31:26) Fora da Arca (Deut 31:26)
Havia Sábado Cerimonial também?
Veja a citação por exemplo que menciona o Dia da Expiação: Levítico 23:32 “Sábado de descanso solene vos será, e afligireis as vossas almas. Aos nove do mês à tarde, celebrareis o vosso sábado.”
Esses sábados cerimoniais eram em número de sete. Eles tinham uma finalidade: “Eram sombras das coisas futuras” (Hebreus 10:1). Aconteciam durante o transcorrer do ano judaico. Eram datas fixas em dias móveis; data fixa quer dizer um dia de determinado mês. Dia móvel indica que esse dia podia cair numa segunda-feira, quarta, sexta, etc. Quando o sábado cerimonial caia no Sábado do sétimo dia, este era considerado “Sábado grande”. João 19:31.
Exemplo: 15 de Novembro é feriado nacional, mas ele não cai todos os anos no mesmo dia da semana. Há ocasiões em que ocorre na segunda, quinta, domingo e até mesmo no Sábado.
Veja, então, a data é fixa: 15 de Novembro. Mas o dia é móvel: pode cair em qualquer dia da semana, e quando acontece, é feriado. Eram feriados fixos. Esses festivais sabáticos estão em Levíticos capítulo 23 e eram os seguintes:
• 1º Sábado – Páscoa – 15º dia do primeiro mês
• 2º Sábado Festa dos Pães Asmos – 21º do primeiro mês.
• 3º Sábado – Festa das Prímicias(Pentecostes) – 6º dia do terceiro mês.
• 4º Sábado – Memória da Jubilação(Festa das Tormbetas) – 1º dia do sétimo mês.
• 5º Sábado – Dia da Expiação(Yonkipur-Grande yoma) – 10º dia do sétimo mês.
• 6º Sábado – 1º Dia da Festa dos Tabeernáculos – 15º dia do sétimo mês.
• 7º Sábado – Último dia da Festa dos Tabernáculos – 22º dia sétimo mês.
Esses dias eram chamados sábados, porque, ao chegarem, imprimiam na mente dos israelitas a mesma santidade do Sábado semanal. Como vê, irmão, nesse exaustivo consultar da Bíblia, denota-se que há uma diferença entre o Sábado de Deus (semanal) e o Sábado do homem (cerimonial).
Cada um desses dias festivos constituía uma “santa convocação” e era um dia de descanso, palavra que no hebraico é a mesma de sábado. Contudo, eram dias móveis dentro da semana, pois o Dia da Expiação, por exemplo, caía no dia 10 (primeiro) do sétimo mês sempre; ou seja, era um dia solene, um feriado religioso para Israel, um descanso (shabbat) que caía em qualquer dia semanal. E quando coincidia de esse dia cerimonial festivo cair num sábado do sétimo dia semanal, era chamado “sábado grande”.
Basta uma leitura atenta do capítulo 23 de Levítico para perceber que esses dias religiosos feriados (descanso ou “sábado” cada um deles – ver Levítico 23:27; 32, 39, etc.) são diferenciados do sábado da Lei Moral. E os versos 37 e 38 tornam isso mais do que claro: “São estas as festas fixas do Senhor que proclamareis para santas convocações… além dos sábados do Senhor”.
Com a morte de Cristo, esses feriados acabaram. Portanto, o Sábado que foi cravado na cruz foram os sábados cerimoniais veja (Colossenses 2:14 e 16) “Havendo riscado a cédula que era contra as ordenanças …cravando-as na cruz …Portanto ninguém vos julgue pelo comer, beber, ou por causa dos sábados”
Mas o Sábado semanal este permanece!
O Sábado Semanal é um Sinal entre DEUS e seu Povo
“Eu sou o Senhor, vosso Deus; andai nos Meus estatutos, e guardai os Meus juízos, e praticai-os; santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor, vosso Deus.” – (Ezequiel 20:19-20).
Deus tirou os hebreus da servidão egípcia e ordenou que observassem o Seu sábado e guardassem a lei dada no Éden. Cada semana Ele operava um milagre para fixar-lhes na mente o fato de que instituíra o sábado no começo do mundo, o maná veja Êxodo 16:35 “E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã.”
Há os que afirmam que o sábado só foi dado para os judeus; mas Deus nunca disse isso. Ele confiou o sábado ao povo de Israel como um depósito sagrado.”
“Agora, se Me obedecerem fielmente e guardarem a Minha aliança, vocês serão o Meu tesouro pessoal dentre todas as nações. Embora toda a Terra seja Minha, vocês serão para Mim um reino de sacerdotes e uma nação santa.” – (Êxodo 19:5-6)
“Qual é pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.” – (Romanos 3:1-2)
“Escute-Me, povo Meu; ouça-Me, nação Minha: A lei sairá de Mim; Minha justiça se tornará uma luz para as nações.” (Isaías 51:4)
Os Gentios (não judeus) estrangeiros também deveriam observar o sábado:
“E os estrangeiros que se unirem ao Senhor para servi-lo, para amarem o nome do Senhor e prestar-Lhe culto, todos os que guardarem o sábado deixando de profaná-lo, e que se apegarem à Minha aliança, esses Eu trarei ao Meu santo monte e lhes darei alegria em Minha casa de oração. (…) pois a Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.” (Isaías 56:6-7)
“É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente…” (Romanos 3:29-30)
Se o Sábado é um sinal para sempre para o povo de Israel Natural conforme Êxodo 31:17 deve ser também para o Israel Espiritual veja: “Nisto não há judeu nem grego (…) porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.” (Gálatas 3:28-29)
Portanto, a instituição do sábado não tem mais especial ligação com os judeus do que com todos os outros seres criados. Deus tornou a observância do sábado uma mensagem a todos os homens. É afirmado claramente que “o sábado foi feito por causa do homem” conforme (Marcos 2:27) e não para o homem judeu.
O Sábado é um SINAL entre DEUS e todo aquele que o aceita como seu CRIADOR e REDENTOR
“Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” Apocalipse 14:12

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A Parábola do Rico e Lázaro

A Parábola do Rico e Lázaro

Vamos relembra-la

Luc 16:19-31:"19  Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente.20  Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele;21  e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.22  Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado.23  No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.24  Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.25  Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos.26  E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós.27  Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna,28  porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento.29  Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.30  Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão.31  Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos."

Primeiro:

Devemos entender o que é uma parábola!
O que é uma parábola?

Parábola é uma história imaginada, tendo o objetivo de ensinar algumas lições, sem a preocupação de que os pormenores sejam verdadeiros. Uma parábola, embora tenha mais de uma lição, sempre tem uma lição principal.
Ora, se é apenas uma parábola, [a] Não é verdadeira, nunca aconteceu, nem acontecerá.

[b] Se é apenas uma parábola, deve possuir uma lição principal, e isto é o que é importante, e não o enredo ou os pormenores. [c] Se é uma parábola, não serve para ensinar doutrina, conforme a regra.
Vamos analisar alguns pontos de incoerências que não podem ser aceitos em uma história verídica.


Vamos apresentar 4 deles.

[1]
Os Personagens não eram Almas (v. 23, 24)!!!
Eles têm olhos, e portanto: rosto, cabeça, pescoço. Têm dedos: mão, braço, antebraço, tronco. Têm língua: boca, aparelho digestivo. Ora, uma alma, conforme a crença popular,

(1) não tem funções físicas da matéria,
(2) não precisa de água, e
(3) não pode ser queimada no fogo.
Na parábola, o castigo do Inferno é no corpo e não na alma. Isso contradiz a crença popular de que ao morrer, a alma do rico é que foi para o Inferno.
essa alma/espírito não pode sentir a ação do fogo porque o fogo só queima coisas materiais. Portanto, se o rico está no Inferno em tormentos, não podia estar a sua alma, porque o tormento do fogo só é sentido no corpo, e não na alma.


Segundo problema ou incoerência.

Como pode o Céu estar tão próximo do Inferno, de tal modo que é possível a comunicação de justos com injustos?
[2] O Inferno está próximo do Céu, será isso possível?

Se isso fosse possível, imagine o desespero, a aflição e a angústia de uma mãe cujos filhos se perderam e se encontram nas chamas crepitantes do Inferno, e podendo vê-los e se comunicar com eles, e eles rogando misericórdia e ela sem poder fazer nada para aliviar o seu sofrimento que se estenderá por toda a eternidade! Certamente, o Céu para essa mãe seria um outro Inferno! Como poderia ela ser feliz?
Você seria feliz sabendo que uma pessoa amada está sofrendo

Deus é muito sábio para cometer esse erro! Ele é muito justo para praticar esta injustiça! Ele é muito amorável para permitir que os salvos sofram ainda as consequências do pecado por toda a eternidade!
[3] Há um grande abismo entre justos e ímpios (26)


Terceiro problema ou incoerência.

Se havia um grande abismo, como o rico não viu isso? Se havia um grande abismo, como podiam falar entre si? Se o Céu está tão próximo do Inferno, de tal modo que podem falar entre si, como há um grande abismo?
Se havia um grande abismo, como poderia Lázaro estender a ponta do dedo até a boca do rico? O seu braço não alcançaria tamanho abismo
Eclesiastes: 3. 19. Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos brutos; uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego; e o homem não tem vantagem sobre os brutos; porque tudo é vaidade. 20. Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão. - Bíblia JFA Offline
Em Eclesiástes 3:19-20 diz que ricos e pobres vão para o mesmo lugar! Hebreus: 11. 13. Todos estes morreram na fé, sem terem alcançado as promessas; mas tendo-as visto e saudado, de longe, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. 39. E todos estes, embora tendo recebido bom testemunho pela fé, contudo não alcançaram a promessa; - Bíblia JFA Offline
A bíblia tbm diz claramente que Abraão está morto!
A recompensa receberá na ressureição dos justos.

Veja Lucas 14:14 E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que te retribuir; pois retribuído te será na ressurreição dos justos. - Bíblia JFA Offline
Se Lázaro molhasse em água a ponta do dedo, a gota evaporaria antes de chegar! Além da distância que mencionei.
Se há um abismo, como entender o dedo até a boca do rico?
No verso 24, O rico pede intercessão do pai Abraão, segundo 1Tm 2:5-6 quem é nosso Único Intercessor? É Jesus!
Abraão chama ao rico de "Filho"! (25)


Quarto problema ou incoerência.

Estas são incoerências que não podem ser admitidas em uma história verdadeira.
Mas quem são os filhos de Abraão? "Os da fé é que são filhos de Abraão!" disse o apóstolo Paulo (Gál 3:7). A parábola não disse que ele era um homem de fé. Pelo contrário, ele não tinha ligação com Deus. Não era um homem religioso. Nem tampouco o pobre mendigo para que fosse para o Céu. Portanto, nenhum deles era filho de Abraão.
Toda parábola tem uma lição principal, que serve de base e objetivo por que a parábola foi contada. E aqui temos a lição principal: Busque a Deus, enquanto você tem vida aqui nesta terra, porque depois da morte, não haverá mais oportunidade de salvação.
Espero que tenham compreendido.. Jesus quis ensinar uma lição contando essa história.
Tem muitos cristãos q usam está parabola para formar doutrina. É absurdo.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

MORTE E RESSURREIÇÃO

  
Os seres humanos têm uma repulsa inata em relação à morte, porque fomos criados apenas para viver e nunca morrer. A morte é uma intrusa. Ela não foi planejada.
Por isso, durante Seu ministério terrestre, Jesus mostrou imensa compaixão pelos enlutados. Quando Ele viu a viúva de Naim, levando seu único filho para a sepultura, “Se compadeceu dela e lhe disse: Não chores!” (Lc 7:13). Ao desolado pai de uma menina de doze anos de idade, que tinha acabado de morrer, Cristo consolou, dizendo: “Não temas, crê somente” (Mc 5:36). Toda vez que a morte atinge nossos queridos, Jesus é ternamente comovido pela nossa dor. Seu coração compassivo chora conosco.
Mas Cristo faz muito mais do que chorar. Tendo vencido a morte com Sua própria morte e ressurreição, Ele tem as chaves dela, e promete ressuscitar para a vida eterna todo aquele que nEle crê. Essa é, sem dúvida, a maior promessa da Palavra de Deus. Caso contrário, se a morte tivesse a palavra final, toda a nossa vida e tudo que já realizamos teria sido inútil. O estado dos mortos
Os autores do Antigo Testamento afirmaram de forma constante que o ser humano é indivisível. Os vários termos hebraicos geralmente traduzidos como carne, alma e espírito são apenas formas alternativas de descrever, de diferentes pontos de vista, a pessoa humana como um todo. Em harmonia com essa perspectiva, as Escrituras usam diferentes metáforas para descrever a morte. Entre elas, o sono se destaca como símbolo apropriado para refletir a compreensão bíblica da condição dos mortos (Jó 3:11-13; 14:12; Sl 13:3; Jr 51:39; Dn 12:2). A morte é a cessação completa da vida. É um estado de inconsciência em que não há pensamentos, emoções, obras, nem relacionamentos de qualquer tipo (Ec 9:5, 6, 10; Sl 115:17; 146:4).
Na época de Jesus, no entanto, essa compreensão da humanidade e, especialmente, da morte, foi desafiada pelo conceito dualista pagão da imortalidade da alma, que estava rapidamente se propagando por todo o mundo conhecido.
1. Como Jesus descreveu a morte de Seu amigo Lázaro? Jo 11:11
Apesar dessa e de outras passagens, muitos cristãos argumentam que Jesus acreditava na imortalidade da alma, pois Ele disse ao ladrão na cruz: “Em verdade, Eu digo a você, hoje estará comigo no paraíso” (Lc 23:43, NKJV). O significado desse texto muda totalmente, dependendo de onde as vírgulas são colocadas (os mais antigos manuscritos gregos do Novo Testamento não têm sinais de pontuação).
Se a vírgula for colocada depois de “você”, como a maioria das versões da Bíblia traduz o texto, significa que Jesus e o ladrão foram para o paraíso naquele mesmo dia. Se a vírgula for colocada depois de “hoje”, o texto significa que Jesus ao ladrão sua futura redenção. Na verdade, as palavras de Jesus enfatizam a certeza da salvação, não o momento da entrada do ladrão no Céu. O contexto confirma isso. Para começar, o ladrão não tinha pedido uma transferência imediata para o Céu no momento da morte, mas que fosse lembrado quando o Senhor viesse em Seu reino. Além disso, três dias depois, o próprio Jesus afirmou que Ele ainda não havia subido ao Paraíso (Jo 20:17). Esse texto, portanto, não ensina que as almas dos mortos vão para o Céu após a morte. A esperança da ressurreição
Na criação, “formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida”; como resultado, “o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2:7). Enquanto Deus mantém o fôlego de vida nos seres vivos, eles estão vivos. Mas, quando Ele tira o seu fôlego, eles morrem e voltam ao pó (Sl 104:29; Ec 12:7). Essa não é uma decisão arbitrária de Deus. É a consequência inevitável do pecado. Mas a boa notícia é que, por meio de Cristo, há esperança, mesmo na morte.
2. Leia João 1:1-4. O que está implícito nesses versos que mostra o poder de Jesus para ressuscitar os mortos?
Cristo tem vida em Si mesmo, pois Ele é a vida (Jo 14:6). Ele criou tudo e tem o poder de dar vida a quem Ele quer (Jo 5:21). Assim, Ele pode ressuscitar os mortos.
3. Como a ressurreição acontece? Lc 8:54, 55
De acordo com a Bíblia, a ressurreição é a reversão da morte. A vida é restaurada quando o fôlego de vida volta de Deus. Foi assim que Lucas explicou a ressurreição da filha de Jairo. Depois de saber que a menina, de doze anos, havia falecido, Jesus foi para a casa e disse aos pranteadores que ela estava dormindo. Então, “Ele, tomando-a pela mão, disse-lhe, em voz alta: Menina, levanta-te! Voltou-lhe o espírito [pneuma], ela imediatamente se levantou, e Ele mandou que lhe dessem de comer” (Lc 8:54, 55). Pela divina ordem de Jesus, o princípio de vida concedido por Deus voltou para a garota. O termo grego usado por Lucas, pneuma, significa “vento”, “fôlego” ou “espírito”. Quando a Bíblia o usa em relação aos seres humanos, nunca indica uma entidade consciente capaz de existir separada do corpo. Nesse texto, ele se refere claramente ao fôlego de vida.   A esperança da ressurreição
Na criação, “formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida”; como resultado, “o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2:7). Enquanto Deus mantém o fôlego de vida nos seres vivos, eles estão vivos. Mas, quando Ele tira o seu fôlego, eles morrem e voltam ao pó (Sl 104:29; Ec 12:7). Essa não é uma decisão arbitrária de Deus. É a consequência inevitável do pecado. Mas a boa notícia é que, por meio de Cristo, há esperança, mesmo na morte.
2. Leia João 1:1-4. O que está implícito nesses versos que mostra o poder de Jesus para ressuscitar os mortos?
Cristo tem vida em Si mesmo, pois Ele é a vida (Jo 14:6). Ele criou tudo e tem o poder de dar vida a quem Ele quer (Jo 5:21). Assim, Ele pode ressuscitar os mortos.
3. Como a ressurreição acontece? Lc 8:54, 55
De acordo com a Bíblia, a ressurreição é a reversão da morte. A vida é restaurada quando o fôlego de vida volta de Deus. Foi assim que Lucas explicou a ressurreição da filha de Jairo. Depois de saber que a menina, de doze anos, havia falecido, Jesus foi para a casa e disse aos pranteadores que ela estava dormindo. Então, “Ele, tomando-a pela mão, disse-lhe, em voz alta: Menina, levanta-te! Voltou-lhe o espírito [pneuma], ela imediatamente se levantou, e Ele mandou que lhe dessem de comer” (Lc 8:54, 55). Pela divina ordem de Jesus, o princípio de vida concedido por Deus voltou para a garota. O termo grego usado por Lucas, pneuma, significa “vento”, “fôlego” ou “espírito”. Quando a Bíblia o usa em relação aos seres humanos, nunca indica uma entidade consciente capaz de existir separada do corpo. Nesse texto, ele se refere claramente ao fôlego de vida. A ressurreição e o Juízo
O que temos estudado até agora poderia nos levar a pensar que a ressurreição seja apenas para poucos. Mas Jesus afirmou que virá um tempo “em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a Sua voz e sairão” (Jo 5:28, 29, ênfase acrescentada). Crentes e descrentes, justos e pecadores, salvos e perdidos, todos serão ressuscitados. Como Paulo declarou: “Há de haver ressurreição de mortos, tanto dos justos como dos injustos” (At 24:15, ARC).
4. A pesar de que todos serão, finalmente, ressuscitados, para cada um haverá apenas um entre dois destinos eternos. Quais são eles? Jo 5:28, 29
A universalidade da ressurreição não significa que, no último dia, todos serão levados a uma bem-aventurada vida eterna. “Muitos dos que dormem no pó da Terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno” (Dn 12:2).
A Bíblia ensina que Deus julgará a vida de cada ser humano, determinando o destino eterno de cada pessoa que já viveu (Ec 12:14; Rm 2:1-11). A execução da sentença divina, no entanto, não ocorre imediatamente após a morte de cada indivíduo, mas só depois de sua ressurreição. Até então, os salvos e os perdidos dormem inconscientemente no pó. A ressurreição, por si só, não é recompensa nem punição. É a condição prévia para receber a vida eterna ou a condenação.
Falando das duas ressurreições, Jesus indicou que nosso destino será decidido com base na qualidade moral de nossas ações (boas ou ruins). Esse fato, porém, não significa que as obras nos salvam. Ao contrário, Jesus ensinou que a salvação depende exclusivamente de nossa fé nEle como nosso Salvador (Jo 3:16). Por que, então, as obras são levadas em consideração? Porque elas mostram se nossa fé em Cristo e nossa entrega a Ele são verdadeiras ou não (Tg 2:18). Nossas obras demonstram se ainda estamos “mortos nos [nossos] delitos e pecados” (Ef 2:1) ou “mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:11, ARC). O que Jesus disse sobre o inferno
Jesus usou dois termos gregos, hadēs e geena, para falar sobre a morte e a punição dos ímpios. Dada a crença popular no significado de “inferno”, é preciso considerar cuidadosamente essas palavras.
Hadēs é equivalente ao hebraico She’ol, o termo mais comum do Antigo Testamento para o reino dos mortos. Esses nomes representam simplesmente a sepultura ou o lugar para o qual todos descem na morte, sem nenhuma conotação de punição ou recompensa. Há um texto, entretanto, em que hadēs parece estar ligado à punição. É a parábola do rico e Lázaro.
5. Leia Lucas 16:19-31. Qual é a lição básica que essa parábola apresenta (ver especialmente v. 27-31)? O que há de errado em usar essa parábola para ensinar que os seres humanos vão para o paraíso ou para o inferno imediatamente após a morte?
Essa parábola não se concentra no estado do homem na morte. Uma crença popular, mas não bíblica, mantida por muitos dos contemporâneos de Jesus, proveu o contexto para essa parábola, que ensina uma lição importante: nosso destino futuro é determinado pelas decisões que tomamos diariamente nesta vida. Se rejeitarmos a luz que Deus nos concede hoje, não haverá oportunidade depois da morte. Qualquer tentativa de interpretar essa parábola literalmente leva a muitos problemas insolúveis. Na verdade, os detalhes do quadro parecem propositadamente estranhos, a fim de nos mostrar que Jesus não tinha a intenção de que Suas palavras fossem tomadas literalmente, mas figurativamente.
6. Que advertências Jesus pronunciou sobre o inferno? Mt 5:22, 29, 30; 23:33
Em muitas traduções da Bíblia, a palavra inferno aparece onze vezes nos lábios de Jesus. Na verdade, Ele usou o termo grego geena, da expressão hebraica Gê Hinom, “Vale de Hinom”. De acordo com o Antigo Testamento, nesse vale ao sul de Jerusalém, os reis Acaz e Manassés realizaram o horrendo ritual pagão de queimar crianças a Moloque (2Cr 28:3; 33:6). Posteriormente, o piedoso rei Josias interrompeu essa prática (2Rs 23:10). Por causa dos pecados cometidos no local, Jeremias profetizou que Deus iria torná-lo “o vale da Matança” (Jr 7:32, 33; 19:6).
Assim, para os judeus, o vale se tornou um símbolo do juízo final e da punição do impenitente. Jesus usou o nome figurativamente, sem explicar detalhes sobre o tempo e o lugar da punição, que encontramos em outras passagens bíblicas. O inferno, porém, não é um lugar de castigo eterno. Jesus venceu a morte
7. Por que podemos declarar que a ressurreição de Lázaro foi o clímax do ministério terrestre de Cristo? Jo 11:38-44
Embora Jesus tenha ressuscitado outras duas pessoas, nenhum desses casos foi tão dramático como esse. Lázaro estava morto havia quatro dias, fato que Marta confirmou ao lado da sepultura. Jesus realizou o milagre em plena luz do dia diante de uma multidão de respeitadas testemunhas de Jerusalém. A evidência não podia ser rejeitada.
Contudo, muito mais importante do que a ressurreição de Lázaro, foi a própria ressurreição de Jesus. Uma vez que Ele tem vida em Si mesmo, Ele não somente tem o poder de ressuscitar os mortos e dar vida a quem Ele quer (Jo 5:21), mas também tem o poder de dar a própria vida e reassumi-la (Jo 10:17, 18). Sua ressurreição provou isso de forma convincente.
8. Qual é a relação entre a ressurreição de Cristo e a nossa? Por que Sua ressurreição é tão importante para nossa salvação? 1Co 15:17-20
O poder de Cristo para quebrar os laços da morte é indiscutível. Ele ressuscitou do sepulcro como as primícias dos que dormiram nEle. Sua ressurreição é a garantia da ressurreição de todos os crentes, pois Ele tem as chaves da morte (Ap 1:17, 18).
“Para o crente, Cristo é a ressurreição e a vida. Em nosso Salvador é restaurada a vida que se havia perdido mediante o pecado; pois Ele possui vida em Si mesmo, para vivificar a quem quer. Acha-Se investido do direito de conceder a imortalidade.
A vida que Ele depôs como homem, Ele reassumiu e concedeu aos homens.'''

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

EXISTE DIFERENÇA DE PECADO PRA DEUS OU TODO PECADO É IGUAL?



Se lermos o livro dos levíticos do capitulo 1 ao 7 perceberemos que cada pecado cometido tem um sacrifício diferente logo se Deus considerasse todo pecado igual pediria desde aquela época um só tipo de sacrifício. Vejamos uns exemplos: Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo:
Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza.
Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós.
Mateus 11:20-22. veja o próprio Jesus afirmando que haverá maior rigor no dia do juízo para uns e menos para outros no caso ele se refere as pessoas da cidades que não o receberam mesmo vendo seus milagres e maravilhas. Veja também : E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;
Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.
Lucas 12:47,48. Veja que Deus nos cobra proporcionalmente ao pecado praticado por cada um de nós. Então aquele mito que muitos pregam que não existe pecadinho e pecadão estão errados, pois sim Deus considera sim e até as consequências são diferentes. Bem então que fazer mesmo tendo pecado pequeno ou muito grande? Devemos confessar os nossos pecados a Deus para receber perdão. João escreveu aos cristãos: "Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:8-9). A confissão aqui é feita pelo cristão ao Pai, com ajuda do Advogado Jesus Cristo. Alguns pecados não precisam ser confessados a outros homens, mas todos precisam ser confessados ao Senhor para receber o perdão dele.

A SALVAÇÃO SEMPRE FOI PELA GRAÇA

A SALVAÇÃO SEMPRE FOI PELA GRAÇA















     
  • Salmos 6;4.... Salva-me por tua GRAÇA.
  • Isaias 60;10.... No meu furor ti castigarei mais na minha GRAÇA tive MISERICORDIA de ti.
  • . Zacarias 12;10.... Derramarei o espirito da GRAÇA...
  • Genesis 6;8 porem Noé achou GRAÇA diante de Deus.
  • Salmos 89;14 Justiça e direito são o fundamento do seu trono GRAÇA e verdade ti pertencem.
  • Salmos 13;5 no tocante a mim confio na tua GRAÇA regozije-se o meu coração na tua SALVAÇÃO.
  • Salmos 62;12 a ti senhor pertence a GRAÇA...
  • Salmos 40;10...... a tua GRAÇA e a tua verdade e 11... guarda-me sempre a tua GRAÇA e a tua verdade. 
  • Outros; Genesis 3;15 Isaias 12;2 salmos 66;20 salmos 27;1 etç 


                                            **MORTE DO INOCENTE**

SEMPRE OUVE DERRAMAMENTO DE SANGUE INOCENTE POIS SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE NÃO HÁ PERDÃO DE PECADOS HEBREUS 9;22 E NO ‘’ ANTIGO TESTAMENTO’’ ERA DERRAMADO O SANGUE DE ANIMAIS HEBREUS 9;18 A 20 EXODO 24;6 A 8 QUE SIMBOLIZAVAM O SANGUE DE JESUS O CORDEIRO DE DEUS ISAIAS 53 JOÃO 1;29 POR ISSO QUE JESUS E IDENTIFICADO COMO O CORDEIRO QUE FOI MORTO DESDE A FUNDAÇÃO DO MUNDO APOCALIPSE 13;8 1 PEDRO 1;20 POIS A GRAÇA SEMPRE EXISTIU ANTES DOS TEMPOS ETERNOS 2 TIMOTEO 1;9.

                                             **GRAÇA NO SINAI**

EXODO 20;1 então falou Deus todas essas palavras 2 eu sou o senhor que ti tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
Aqui vemos claramente Deus mostrando que teve MISERICORDIA do povo de Israel ao tira-los da condição de escravos no Egito ou seja a graça de Deus foi manifestada pois não há misericórdia sem haver graça.

                                  **A SALVAÇÃO NUNCA FOI PELA LEI** 

A ainda aos que chegam ao absurdo de pregar que as pessoas que viveram antes de cristo eram salvas pela lei e isso não e verdade ninguém nunca foi e nunca será salvo pela lei pois a lei do senhor e perfeita Salmos 19;7 e não existe um Homem se quer perfeito pois todos erram na caminhada cristã Eclesiastes 7;20 o profeta Isaias afirma que as nossas obras são como trapo de imundícia Isaias 64;6 por essa razão e outras e impossível sustentar essa ideia de salvação pela lei. Essa e mais uma ideia sem pé nem cabeça do dispensacionalismo.   Nós vamos encontrar inúmeras manifestações de graça na vida de muitas pessoas do ‘’ antigo testamento’’ como por exemplo na vida de Davi que cometeu várias perversidade como até a matar pessoas e mesmo assim Deus com sua infinita graça o alcançou e outros inúmeros personagens. 
O problema e que o deus dispensacionalista e bipolar tem dia que acorda de bom humor mais tem dia que acorda de mau humor.  

  • LEMBRE-SE Hebreus 9;22 SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE NÃO HÁ PERDÃO DE PECADOS.  
  • PELA GRAÇA SOIS SALVOS MEDIANTE A FÉ EFESIOS 2;8