sábado, 10 de abril de 2021

O SÁBADO FOI CRAVADO NA CRUZ?

 – Um versículo favorito entre os oponentes de que o sábado foi abolido na cruz do calvário é Colossenses 2:16: “O sábado foi cravado na cruz de Cristo”, comentam. Entretanto, um grande erro é aqui cometido. O verso seguinte nunca é lido. Lendo os versos 14, 16 e 17 juntos, obtemos o argumento de Paulo: “Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz... Ninguém pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra de coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”.

Publicado por Júlio César Prado

 Paulo aqui fala de carnes que foram uma sombra do corpo de Cristo, que nós entendemos serem as carnes queimadas e outras ofertas de carnes. Estas eram sombras; assim, quando veio a realidade, a prefiguração tornou-se desnecessária. Os sábados que caíram sob “as sombras de coisas futuras” não podem incluir o sábado do Decálogo.

 O capítulo 23 de Levítico descreve alguns desses sábados cerimoniais que foram tipos da obra do Redentor. O sábado do sétimo dia foi estabelecido antes do pecado. Não foi feito como símbolo no plano da salvação. Assim como os mandamentos “não matarás” e “não adulterarás” não são sombras, tão pouco o é o sábado do Decálogo (Foto/Ilustração: Divulgação).

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